Sobre a Enfermagem

"A enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo ''0 templo de espirito de Deus'. É ums das artes; pode-se-ia dizer, a mais bela das artes" Florence Nighthingale

Menu Horizontal

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Médico realizava abortos e tomava até cerveja enquanto fazia isso



         Antes de mais nada, não estamos aqui para iniciarmos uma discussão contra ou a favor do aborto. De toda forma, lamentamos o envolvimento de pessoas que se dizem profissionais da saúde na prática de atos que, ao menos até o momento, se constitui como um crime e um atentado à vida.
            Vamos aos fatos:

          Grávidas ouvidas pela polícia no inquérito da Operação Herodes -- que deflagrou ontem uma megaoperação contra abortos realizados no Rio --, segundo o delegado Glaudiston Galeano, contaram que eram tratadas de forma fria, desumana e desrespeitosa pelos médicos aborteiros. Uma das gestantes que se submeteu ao aborto, em depoimento à polícia, contou que o médico Bruno Gomes da Silva, conhecido como Dr. Morte, tomou cerveja no momento em que fazia o aborto nela, na clínica em Bonsucesso.
          Em outros relatos à polícia, mulheres contaram ser comum os médicos de forma muito fria e com linguagem chula mandarem elas deitarem rapidamente nas camas ginecológicas. O mesmo tratamento era dado às pacientes após o aborto quando os médicos e enfermeiros mandavam que elas, ainda sob efeito de sedativos, levantassem rápido para que o procedimento fosse feito em outra paciente.
          — Era uma verdadeira fábrica de abortos. Eles faziam abortos em série — disse o delegado Glaudiston Galeano.
          A quadrilha, para fugir das ações da polícia e de prováveis batidas, segundo apontam as investigações da Corregedoria da Polícia Civil, agia nas primeiras horas do dia, à noite e nos finais de semana. O grupo, segundo o delegado, não possuía uma rotina de horário de trabalho para evitar flagrantes e prisões. Os abortos, nessas clínicas eram realizados em sua maioria nas primeiras horas da manhã de forma que às 10h não havia mais “trabalho” e os locais ficavam fechados para não serem surpreendidos.


Fonte:
Agência O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário